O TEXTO
Humberto de Luna Freire Filho para o Estado de São Paulo
28 de novembro de 2011 21:12
A Megaquadrilha
A República Federativa do Brasil, constitucionalmente, deveria ter os três poderes independentes. O Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. Todos responsáveis pelo desempenho, manutenção e defesa de uma democracia representativa. Porém o que hoje temos nessa republiqueta bananal é nada mais, nada menos, que um poder Executivo extremamente corrupto, inconstitucionalmente tocado por um presidente de fato que faz do presidente de direito seu porta voz e pau mandado. O Palácio do Planalto tornou submissos os outros dois poderes, resultando uma democracia sem nenhuma representatividade e extremamente cara ao cidadão brasileiro, uma vez que o governo, em benefício do partido e dos seus corruptos dirigentes, usa o dinheiro público para comprar corações e mentes na execução de um projeto de perpetuação no poder. Aparelha o Estado, loteando vinte e três mil cargos de confinaça entre incompetentes e corruptos, porém, obedientes militantes de esquerda, que, além de repassarem parte de seus salários para o partido, tem carta branca para roubar em nome de uma ideologia que despreza os princípios éticos e morais e defende que todos os meios são válidos para atingir um fim.
O poder Executivo, há muito, comprou o Legislativo, uma verdadeira fossa, repleta de bandidos eleitos por um pobre substrato cultural composto por 40% de semi-analfabetos, inocentes úteis que, nos grotões do Brasil, trocam o voto por sandálias havianas e dentaduras, e pelos benefícios do Bolsa-Família, programa governamental dito de inclusão social mas que na verdade não passa de uma compra disfarçada de votos e que hoje custa aos cofres públicos R$17 bilhões anualmente. A esses estratégicos 40% de votos de cabresto somam-se os 20% de eleitores cativos do partido e mais os beneficiários do sistema. Conhecidos elementos sem ética e moral que juntam-se a ONGs fajutas e formam quadrilhas altamente especializadas em assaltar o erário.
Todos somados são suficientes para definir eleições e manter o PT no governo, como tem ocorrido nos últimos nove anos. O partido governista, criado sob o manto da honestidade, ao longo dos últimos anos, juntou-se ao que há de mais podre na política nacional, escolheu a dedo nos fétidos porões do Congresso seus parceiros para a suja empreitada de lotear os ministérios e dividir o Brasil em capitanias hereditárias.
Se de repente o Brasil se transformasse em um país sério onde não há essa excrescência chamada de imunidade parlamentar, metade desses nobres deputados e senadores estariam, sem dúvidas, na cadeia e a outra metade esperando julgamento. Não precisa muito para se constatar o baixo nível ético e moral que impera na Câmara.
A presidência da Comissão de Constituição e Justiça, imaginem, é presidida por um corrupto, mensaleiro, sem caráter, que mandava a mulher receber propinas na boca do caixa em um banco de Brasília. A outra banda podre do Congresso, o Senado, é presidido por outro não menos corrupto que há muito pensa ser o dinheiro público parte de seu patrimônio e ainda assim tem poder suficiente para em conluio com uma desmoralizada justiça impor censura a um dos maiores jornais do país, porque teve a "ousadia" de divulgar os podres cometidos por membros de sua nobre família. Está bem claro que os atuais dirigentes do país formam a mais poderosa quadrilha já surgida no planeta. Alguém duvida?
Eles tem nas mãos a arrecadação de tributos sobre um PIB de R$3 trilhões, tem acesso aos cofres da maior empresa brasileira e uma das maiores do mundo, através de quatrocentas ONGs que há muito sangram a quase falida Petrobras, tem o Legislativo na coleira pronto para, na calada da noite, aprovar com unânimes latidos e comemorar com festivos grunhidos a aprovação de qualquer medida provisória por mais imoral e danosa que possa ser para a sociedade e receber o aval para aumentar seus imorais salários.
E finalmente, tem no Judiciário nove dos onze possíveis votos da mais alta corte do país. Dom Vito Corleone e Al Capone, se vivos, sentiriam inveja de tamanho poder de organização. É verdade que este ano já cairam cinco heróis com pés de barro, o que parece ter assustado a faxineira que mesmo cercada de lixo parou de trabalhar, sabendo inclusive que para cada um corrupto que cai tem cinco devidamente treinados para assumir e dar continuidade à roubalheira.
O Judiciário infelizmete hoje é a terceira vergonha nacional e mais, queira ou não queira, é o principal responsável por toda a podridão reinante no país porque nada julga e em consequência a impunidade campeia estimulando cada vez mais a ação dos corruptos. Engaveta as ações contra os apaniguados do governo até chegar na bem calculada data de prescrição dos delitos.
Quando julga não condena, blinda corruptos, chefes de quadrilhas e legaliza roubos. Neste ano o Supremo Tribunal Federal (STF) se superou, recebeu de braços abertos bandidos internacionais, pisou na Constituição ao reconhecer por unanimidade a união estável entre homossexuais e também no Código Civil que diz: A união estável consiste no vínculo entre HOMEM e MULHER configurado pela convivência pública, contínua e duradora e estabelecida com objetivo de constituir família (Artigo 1.723/2002).
E por fim na mais injustificada decisão liberou passeatas que fazem apologia ao uso de drogas em uma sociedade que já convive com uma epidemia de drogados. Não é sem motivo que a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra baiana Eliana Calmon, corajosamente denunciou a existência dos bandidos togados que infestam a magistratura brasileira. O Judiciário hoje está na vala comum, é parte ativa desse governo corrupto que está destruindo os princípios morais do povo brasileiro, segregando o país e esmagando a impotente classe média que hoje trabalha para enriquecer bandidos.
Diante de tudo isso, o mais convicto dos democratas passa a ter dúvidas quanto à possibilidade de uma solução para o Brasil dentro dos princípios legais e constitucionais.
Me parece que uma solução só virá com muita bala, ou nos tornaremos escravos nas mãos desse bandidos que infelizmente estão se tornando, sem exagero, na maior organaização criminosa já surgida na face da Terra.
Humberto de Luna Freire Filho
São Paulo - Capital
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O deputado Paulo Pereira da Silva, o tal Paulinho da Força, acaba de mostrar quantos neurônios tem, ao pronunciar a seguinte frase: "Não dá para aceitar que a imprensa fique derrubando ministros de 15 em 15 dias."
Uma frase histórica, digna de placas a serem fixadas na CUT e na Câmara. Nobre deputado, quem derruba ministro não é a imprensa. Eles estão caindo porque são ladrões do erário e foram denunciados por uma imprensa não comprometida com esse governo corrupto. E mais, um rato decapitado há cada 15 dias é pouco. Se o Judiciário fosse independente, se o Legislativo não tivesse sido comprado e o Executivo perdesse a chave do cofre, todo o governo seria derrubado em um só dia. E as quadrilhas (inclusive a sua), seriam imediatamente extintas para o bem do Brasil e em respeito ao cidadão.
Humberto de Luna Freire F°.
hlffilho@gmail.com
''O Estado de São Paulo''
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